O jogo começou no hino nacional, cantado à capela pelos jogadores e torcida. Muitos titulares foram às lágrimas e começaram o jogo visivelmente emocionados. Para conter a emoção, a Seleção tentou se conter, tocando passes na defesa até os ânimos acalmarem. A Croácia se alinhava em um 4-4-2 recuado com Kovacic, um meia central, jogando ao lado de Jelavic para iniciar o combate na frente. Chegaram duas vezes em contra-ataques e conseguiram um gol contra de Marcelo. O lateral quase chorou em campo, mas se conteve. Grande susto para o Brasil.
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Abalada, a seleção encontrou em Oscar o líder que mostrava que ainda era possível. Felipão trocou o posicionamento dos três armadores da seleção. Hulk jogou pela esquerda, para marcar o lateral direito Srna. Neymar foi o ponta de lança e Oscar caiu pela direita. Por ali, ele driblava, criava e sinalizava ao time que ainda tinha jogo e muito. Também voltava na marcação, terminando o jogo com o maior número de bolas roubadas. Uma dessas resultou no primeiro gol, de Neymar.
Neymar fez dois, mas Oscar foi o melhor em campo |
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No início do segundo tempo, a Croácia dominava o meio-campo brasileiro. Com Modric, Rakitic e Kovacic contra Luiz Gustavo, Neymar e Paulinho, eles tinham um meio campo mais passador. Felipão colocou Hernanes no lugar de Paulinho, para manter melhor a bola e Bernard no de Hulk, para explorar o espaço que os ousados adversários deixavam em campo. Foi nessa situação de domínio de jogo dos croatas que Oscar tabelou com Daniel Alves pela direita e tocou para Fred. O camisa 9 nem precisou dominar, apenas desabou na área. Pênalti inexistente dado de presente pelo juiz japonês, o mesmo que não deu pênalti em Kaká contra a Holanda quatro anos atrás. Claro caso de compensação.
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Neymar converteu o pênalti, fazendo o seu segundo na partida, mas tinha muito a agradecer a Oscar. Naquele momento, muitas coincidências com a Copa de 2002. Felipão no banco, começamos perdendo, e viramos com um gol de pênalti que não foi. Boa coincidência com a última vez em que fomos campeões mundiais.
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Sem nada a perder, e com muita qualidade em campo, a Croácia veio para cima, e criou diversas chances. A seleção não conseguia cozinhar o jogo. Felipão tirou Neymar e botou Ramires, para preencher o meio-campo. A estrela do técnico brilhou. Ramires roubou bola que Oscar transformou em gol de bico. Muito merecido para o meia brasileiro, disparado melhor em campo, apesar do prêmio dado para Neymar. Participação nos três gols, no criação e no combate, e com equilíbrio mental em um momento difícil para o time, pelo gol contra, e pessoal, com muitos pedidos pela titularização de William em seu lugar. Nota 9. Seguir @futatico
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